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Soft e hard skills no agro: se desenvolva de maneira completa

Soft skills e hard skills no agronegócio

Antes de tudo, certamente todos já ouvimos falar sobre soft e hard skills, mas muitas vezes ainda temos dificuldades de diferenciá-las e avaliar o impacto que isto tem em nossas carreiras e em nossa ascensão profissional.

Além disso, existe um estudo da universidade de Harvard que indica que 85% do sucesso profissional advém de soft skills bem desenvolvidas e apenas 15% é atribuído às chamadas hard skills.

Independentemente do percentual, sabemos o quanto é importante o desenvolvimento equilibrado destes dois tipos de competências.

Mas vamos começar alinhando nosso entendimento sobre o que significam estas competências ou habilidades?

Entendendo Soft Skills e Hard Skills

Primeiramente hard skills referem-se aos conhecimentos que adquirimos nos nossos bancos de escola, nas universidades que frequentamos, nas experiências profissionais que adquirimos ao longo da nossa passagem pelas empresas.

Para exemplificar, são os conhecimentos que adquirimos na faculdade de agronomia e que nos permitem sugerir uma excelente solução técnica para aquele problema específico que o produtor rural está enfrentando, como por exemplo a adubação de base da cultura da soja ou o produto mais eficiente no controle de percevejos.

Ou seja, podemos resumir dizendo que são os conhecimentos específicos baseados em ferramentas e técnicas, que nos permitirão solucionar os problemas técnicos, que podemos aplicar em desafios que demandam o mesmo tipo de resposta. Trata-se de “o que” fazemos!

Já o soft skills são as habilidades interpessoais que nos levam a aplicar os conhecimentos técnicos de uma maneira peculiar e individual. Ou seja, trata-se de “como” fazemos! São competências que podemos aplicar em qualquer desafio que enfrentamos, independentemente do conhecimento técnico exigido para aquela solução específica. Normalmente requerem interação com outras pessoas, colaboração, comportamento adequado às circunstâncias.

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Exemplos na prática de soft skills e hard skills no agronegócio

Apenas como exemplos, de uma extensa lista, estas são algumas das soft skills que as empresas buscam nos profissionais nos dias de hoje: flexibilidade, empatia, liderança, comunicação efetiva, colaboração, dentre muitas outras.

Usando o exemplo acima, aqui falamos da forma com que a solução foi implementada para aquele produtor rural, da atenção e cuidado com que o cliente foi tratado, do grau de empatia do profissional com a demanda do cliente, da relação de confiança que foi construída e da credibilidade que foi estabelecida.

Podemos ter uma excelente formação acadêmica, porém se não investirmos em nossas habilidades interpessoais, podemos cair na armadilha de nos sentirmos eternamente injustiçados com a falta de oportunidades. Ao invés disso, precisamos correr atrás das competências que nos tornam profissionais mais completos e mais requisitados pelo mercado.

Nesse sentido, soft e hard skills são absolutamente complementares e indispensáveis a um bem-sucedido desenvolvimento pessoal e profissional.

Enquanto as hard skills são adquiridas em bancos de escola, as soft skills são adquiridas ao longo das vivências, através de observação, feedbacks recebidos, erros e acertos, mas acima de tudo, investimento em autoconhecimento e autodesenvolvimento.

Sendo assim, pedir e reagir construtivamente a feedbacks, observar e aprender com as pessoas que consideramos exemplos de bons profissionais, seguir tentando e corrigindo a rota, são exemplos de como podemos investir em nós mesmos para estarmos sintonizados com o que este mercado cada vez mais competitivo espera de nós.

Conclusão:

Portanto, errar faz parte do processo de desenvolvimento de qualquer um de nós. Porém, aprender com os erros é um dos mais sólidos elementos do nosso processo de aprendizagem individual.

Com isso, aprender, desaprender e reaprender sempre, para chegarmos aonde queremos e merecemos estar! Na carreira e na vida!

Escrito por: Elisabete Rello

Bete foi a C-level de RH da Bayer por 21 anos e possui mais de 35 anos de experiência na área. É psicóloga e professora associada da Cumbre.

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