Você já parou para pensar na importância da presença de mulheres no agronegócio?
Sabia que as mulheres representam uma parcela cada vez mais relevante da força de trabalho e do empreendedorismo do segmento agrícola?
Os desafios ainda são muitos, sem dúvida alguma. Há relatos de preconceitos enfrentados pelas mulheres do campo em um ambiente que ainda é predominantemente masculino. Mas o melhor é ver o avanço da presença crescente das mulheres neste setor tão vital para a economia do nosso país.
Os dados apontam para um protagonismo cada vez maior de empreendedoras rurais em áreas tais como agricultura familiar, gestão das propriedades familiares, produção de alimentos orgânicos. Além disso, o engajamento das lideranças femininas no agronegócio se faz notar em ações de preservação ambiental e em melhoria da qualidade de vida de comunidades locais.
Este olhar feminino no contexto do mercado agrícola traz perspectivas animadoras: fortalecer a sustentabilidade, promover a inclusão de gênero (mulheres atraem mais mulheres para este mercado) e evoluir para maior justiça de oportunidades.
Acreditamos fortemente que incluir é inovar! Desta forma, a presença cada vez maior de mulheres no agronegócio brasileiro pode significar uma aceleração das soluções inovadoras para desafios tão relevantes para a humanidade (mudanças climáticas, abordagem sustentável para a produção de alimentos). Com os avanços no lugar de fala e no protagonismo, temos a convicção absoluta de que a contribuição e empoderamento femininos podem alavancar uma perspectiva de futuro mais sustentável.
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Mais precisa ser feito! Para que esta jornada seja bem-sucedida e permanente , há que se destacar a importância de se garantir o acesso das mulheres do campo à educação, ás tecnologias, aos recursos e oportunidades que promovam o seu desenvolvimento e a sua preparação para enfrentar os desafios de crescimento pessoal e profissional de forma ainda mais sólida.
Conexões entre mulheres do agro se estendem por todo o país! Redes de apoio e sororidade elevam as esperanças de combate cada vez mais efetivo à desigualdade de gênero que ainda existe no segmento. E assim todos saem ganhando: as profissionais, o negócio em si, a sociedade como um todo.
Escrito por: Elisabete Rello
Bete foi a C-level de RH da Bayer por 21 anos e possui mais de 35 anos de experiência na área. É psicóloga e professora associada da Cumbre.