Podemos observar a cultura de uma empresa através de situações cotidianas vividas pelas pessoas que fazem parte da organização. A forma como as pessoas interagem, tomam decisões, conduzem reuniões, fazem negócios e outros, expressa valores que permeiam a organização e diz muito sobre a mentalidade dos envolvidos.
Existem empresas que evidenciam uma cultura mais flexível, inovadora, orgânica, ágil. Existem outras empresas que evidenciam mais formalidade, organização e alinhamento.
Não existe certo ou errado: o importante é que a cultura organizacional esteja alinhada com a estratégia de negócios da empresa. Como diria Peter Druker, “a cultura come a estratégia no café da manhã”, então não adianta ser capaz de construir uma estratégia forte se não construirmos uma cultura favorável ao que é desejado.
Por exemplo, uma empresa que tem como estratégia oferecer soluções inéditas para a sociedade precisa cultivar uma cultura de colaboração, agilidade e flexibilidade. Por outro lado, se a estratégia da empresa é oferecer volume a um baixo custo, a cultura deve priorizar o comando, controle e a eficiência. O comportamento das pessoas é influenciado pela cultura presente e por isso o tema precisa ser levado muito a sério.
Agora, independente do contexto organizacional no qual você está inserido, existem três temas que são tendência na agenda de cultura organizacional e todos nós precisamos estar atentos a isso:
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• Já faz algum tempo que as empresas começaram a compreender o valor da diversidade para o clima organizacional e, consequentemente, para os resultados de negócios. Porém promover a diversidade sem de fato gerar experiência inclusiva para os envolvidos, limita os avanços nessa agenda. Agir com intencionalidade e coragem para incluir traz vantagem competitiva para todos os envolvidos.
• Em tempos de volatilidade, incertezas, complexidade e ambiguidade precisamos de pessoas que criem ambientes psicologicamente seguros. Isso traz vantagens não apenas para saúde e bem-estar, como encoraja os profissionais a atuarem com autenticidade, espontaneidade e aprendizagem contínua. A segurança psicológica ajuda a resgatar a humanidade de nossas relações.
• E, por último, é importante lembrar que uma cultura forte é construída não apenas com os acionistas em mente, mas também com o meio ambiente e sociedade. Compromisso com a agenda ASG (ambiente, sociedade e governança) tem sido cada vez mais esperado de todas as partes da cadeia de valor e você não pode ficar de fora dessa.
Você já havia pensado sobre isso? Conta para a gente no LinkedIn os desafios que você tem enfrentado com relação a esse tema.
Até a próxima!
Escrito por: Flávia Ramos
Flávia é Vice-presidente de RH da Bayer, uma dos maiores empresas do agronegócio. Possui mais de 28 anos de experiência, formação em administração e é professora associada da Cumbre.